quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Sequestro, fuga, surpresa e choro


Era uma noite clara e fresca, a lua brilhava intensamente em todo o seu magnífico esplendor. 
Reneé ainda estava acordada, por mais que já fossem três horas da manhã e que ela há algumas horas tinha dado a luz a sua primeira e maravilhosa filha, a qual deu o nome de Isabella Swan. O rosto delicado e pequeno de Bella parecia chamar a atenção da mãe que aparentava nem consegui piscar de tão emocionada e feliz que estava, mas naquele momento uma enfermeira de cabelos vermelhos e encaracolados entrou no quarto, ela usava uma máscara que não permitia aos outros visualizarem seu rosto por completo.
Havia algo de conhecido naquela enfermeira, mas Reneé após algum tempo se convenceu de que era só impressão sua.
 - Acho que você deve estar cansada, é melhor descansar, vou colocar sua filha no berçário, ainda precisamos realizar alguns exames nela.
Embora um pouco relutante, Reneé assentiu e entregou sua pequenina filha nos braços da enfermeira.
Assim que as duas saíram do quarto Reneé caiu em sono profundo, tal era o seu cansaço após aquela noite.
Nem no pior pesadelo que ela poderia estar tendo enquanto dormia passaria pela sua cabeça que a enfermeira era sua invejosa prima Victória e que o destino de sua filha não era o berçário.
Pois bem, era exatamente isso que estava acontecendo, logo após sair do quarto Reneé foi ao vestiário com a criança recém-nascida em seus braços ainda dormindo, se trocou rapidamente, colocou a nenê em uma bolsa e saiu do hospital.
Ao passar pela portaria o guarda parou a ''enfermeira'' e disse:
 - Quem é você?
 - Eu sou uma enfermeira do hospital que acabou seu plantão e pretende ir para casa ter um merecido descanso *disse aparentando impaciência*.
 - Não sei não, mas você me parece familiar... Mostre-me sua carteira profissional.
Sabendo que ia ser pega se não saísse de lá rapidamente, Victória passou pelo guarda e correu o mais rápido que pode.
 - Ahh não, fala sério, estou cansado, é só mais uma louca, deixa prá lá vai... 
E assim o guarda retornou ao seu posto e Victória continuou correndo com a Pequena Isabella ainda em sono profundo dentro da bolsa, apesar da agitação.
Ela corria pela estrada, mas do outro lado havia uma densa mata, sabendo que logo iriam notar a falta do bebê e que iriam atrás dela resolveu seguir pela mata.
Mesmo sabendo que seria difícil alguém encontrá-la lá, ela continuou correndo, mas sem se dar conta de que poderia se machucar e sem prestar atenção acabou tropeçando em um grande galho que estava no chão e caiu, fazendo um grande barulho. Acabou torcendo o pé e ganhou alguns arranhões de presente pelo corpo.
Com o barulho e a queda Bella acordou e começou a chorar incessantemente, com dor e nervosa com o choro, Victória abandonou a menina na mata e  saiu mancando o mais rápido que pode. Sozinha e assustada a pequena começou a chorar ainda mais.
O que Victória esperava era que a menina morresse e assim ela teria se vingado de sua prima, mas o que não passou pela sua cabeça era que no meio daquela densa mata poderiam morar pessoas, e era exatamente essa a verdade, bem perto do local havia uma bela casa na qual morava a família Cullen, e o choro da nenê logo chamou a atenção deles que foram verificar se havia algo anormal.
A única que estava acordada era Esmé, ela era a mãe de Edward - que a pouco tempo completara um ano - e de Alice - de quatro aninhos - ela era esposa de Carlisle, um renomado médico da cidade de Forks.
Ao ouvir um barulho estranho do lado de fora, deixou as crianças dormindo e resolveu ir ver o que estava acontecendo.
Qual não foi a sua surpresa ao se deparar com um pequenina recém-nascida, enrolada em alguns cobertores, totalmente abandonada e assustada.
O sentimento que tinha por ser mãe, logo a invadiu e sem pensar duas vezes pegou a menina nos braços e a levou para dentro de sua casa. 
Esmé resolveu ligar para seu esposo que apesar de que já eram três horas da manhã, ainda não havia chegado do trabalho, pois estava fazendo um plantão noturno. De tão emocionada que estava ela teve que repetir a história três vezes para que ele pudesse entender, por fim ela lhe pediu que procurasse se havia algum registro de uma recém-nascida desaparecida.
Carlisle desligou o telefone e resolveu procurar, mas não encontrou nada nos registros da cidade de Forks, deduziu imediatamente que provavelmente uma mãe sem condições de cuidar da criança resolveu abandoná-la. Ligou para a esposa e deu a notícia, Esmé não sabia se ficava feliz, pois assim poderia ficar com a menina, ou triste pelo fato de a pequenina ter sido abandonada.
Na casa dos Cullen, Esmé não dormiu, ficou acordada o tempo inteiro cuidando da bebezinha. Achou em meio dos cobertores que cobriam a menina uma toalhinha na qual estava bordado o nome Isabella, e decidiu chamar a menina assim.
Assim que Carlisle chegou em casa depois de ter acabado o plantão Esmé levou Isabella para que ele conhecesse a menininha, ela era tão frágil e delicada, o pai da família Cullen se encantou no mesmo instante por ela, e juntos resolveram adotá-la.
Deixaram as crianças ainda dormindo em casa e foram ao cartório para que legalizassem a adoção, e assim após dez minutos já estavam com todos os documentos em mãos, pois todos da cidade conheciam muito bem a bondade do lindo casal, portanto o funcionário se sentia seguro de que nada de mal aconteceria a Isabella Cullen, como foi chamada na certidão de nascimento.
E assim felizes, Esmé e Carlisle voltavam para casa com uma nova membra na família.

Enquanto isso, no hospital de Seattle......................................

 - Nós precisamos encontrá-la rápido!!! - Dizia a todo instante a enfermeira-chefe que não podia estar mais preocupada.
 - Já olhei na UTI, na Ala Cirúrgica, na observação e não encontrei nada - respondeu uma das enfermeiras.
 - Mesmo assim, não desistam... - respondeu a enfermeira-chafe aparentando que já estava perdendo as esperanças de encontrar a menina no hospital.
Enquanto isso no quarto 215, Reneé acordava de um longo e profundo sono, assim que a enfermeira pegou sua filha para levá-la ao berçário ela dormiu. 
 - Você pode trazer minha filha, por favor? - disse Reneé a uma enfermeira que estava no corredor, já estava com saudades de sua linda filhinha e queria vê-la logo.
 - Só um segundo senhora... - respondeu a enfermeira com cara de que não sabia como dizer algo.
Reneé começou a ficar preocupada no mesmo instante, o que poderia ter acontecido a sua filha. Poucos segundos depois veio o gerente do hospital e seu semblante indicava que o que não trazia eram boas notícias.
 - Onde está minha filha??? - Disse logo Reneé impaciente e nervosa.
 - Infelizmente tenho que te dar a notícia de que ela sumiu, e não estamos encontrando sua filha em lugar nenhum, senhora Swan, já informamos seu marido e em breve ele estará aqui, sabe de alguma coisa que possa nos ajudar?
 - *chorando* Não sei... Espere, ontem veio uma enfermeira de cabelos ruivos e cacheados, ela pegou minha filha e disse que ia levá-la para o berçário, depois disso dormi.
 - Mas aqui não trabalha nenhuma enfermeira de cabelos ruivos e cacheados. - disse a enfermeira-chefe que acabara de entrar no quarto.
 - Ohhh não. - exclamou Reneé horrorizada quando algo passou pela sua cabeça - deve ter sido minha prima Victória, ela sente um profundo ódio por mim, são por motivos bestas, mas ela jurou que se vingaria de mim.
 - Vamos informar a polícia e assim que tivermos novidades a informamos, obrigada pela ajuda, e desculpe nossa falha. -
Depois de dizer isto o gerente se retirou, seguido pela enfermeira-chefe, e Reneé ficou sozinha molhando todos os lençóis com suas lágrimas que pareciam que jorravam como uma torneira quando é aberta ao máximo.
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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Prólogo


- Acorde!!! Vamos para o hospital logo, Charlie! Acho que vai nascer logo, estou sentido muita dor - Grita Reneé ao acordar no meio da noite.
Charlie acorda sobressaltado e assim que consegue se localizar, ainda um pouco tonto, se levanta e diz a Reneé:
 - Se troque rápido, eu vou arrumando as coisas.
Dito isso Reneé se levanta e começa a procurar desesperadamente por alguma roupa para vestir, já Charlie coloca uma roupa rapidamente e pega a mala com as coisas necessárias para Reneé e para sua futura filha, abre a porta da casa coloca tudo no carro, volta e liga para os parentes que desejam boa sorte.
 - Estou pronta! Vamos depressa, a bolsa já estourou!
Charlie conduz a esposa até o carro, quando os dois já estão dentro liga o motor e dirige apressadamente, mas com muito cuidado, não seria na hora do bebê nascer que ele causaria um acidente.
Ao seu lado Reneé gemia de dor, mas tentava se manter calma.
Como o hospital não ficava muito distante, logo chegaram e Charlie foi chamar os enfermeiros.
Eles levaram Reneé rapidamente a sala de parto, dois minutos depois a obstetra chegou e pediu para Charlie ficar na sala de espera.
Segundo um enfermeiro informou ao ansioso futuro papai, o parto não demoraria muito para a sorte de Reneé.
Foram algumas longas horas de espera e curiosidade que Charlie passou na sala, tentava em vão se distrair com as revistas ou com a TV, mas a voz do apresentador já se tornava irritante aos seus ouvidos de tão inquieto que estava.
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Enquanto isso uma jovem de longos cabelos ruivos e cacheados se informava na portaria do hospital, querendo saber o quarto em que estava sua prima e se o bebê já havia nascido. O porteiro tentava em vão explicar a moça que aquele não era o horário de visita e que ela deveria voltar no outro dia.
Depois de ficar nervosa, ter um chilique e gritar com o funcionário ela teve que ser removida do local por um segurança.
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 - O senhor já pode vim ver sua filha - disse um dos enfermeiros para a felicidade de Charlie.
O papai pulou rapidamente do sofá e quase incendiou o chão do hospital de tão rápido que se dirigiu ao quarto em que Reneé estava.
Ao entrar no quarto seu rosto se enche de felicidade ao ver aquele pequeno pinguinho de gente nos braços de sua esposa. 

Se aproximou da maca e tomou em seus braços sua pequena filhinha, o rosto de Reneé não poderia ficar mais iluminado, resplandecia de felicidade e orgulho, aquela era a sua filha.
Momentos de felicidade se seguiram até que a médica pediu a Charlie que fosse para casa e retornasse no dia seguinte, pois as regras do hospital não permitiam que ele passasse a noite lá.
Um pouco irritado e chateado Charlie se retirou do hospital e rumou para casa, sem saber que aquele ato iria causar muita tristeza a ele e a sua querida esposa.

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